Como melhor jogador do mundo, deu óbvia goleada: 90 deles cravaram Messi, ficando os votos restantes para Cristiano Ronaldo (7), Neymar (1), Iniesta (1) e Xavi (1).
Foram 89 os que escolheram Neymar como o melhor futebolista em atividade no Brasil; e 27 os que apontaram Fred como o melhor do Brasileirão, numa vitória apertada sobre Ronaldinho Gaúcho (23) e Neymar (19).
Vale notar que, uns mais e outros menos, os seis são treinadores sintonizados com a modernidade futebolística.
Já Luiz Felipe Scolari, o mais conspícuo representante da velha e rústica escola cujo prazo de validade expirou com a revolução catalã, é unanimidade negativa entre os boleiros dos grandes clubes: nenhum votou nele!
Por quê? Aí só podemos conjeturar, pois a pesquisa não incluiu justificativa de voto.
De qualquer forma, o anacronismo dos conceitos adotados por Felipão deve ter feito com que a maioria o rejeitasse. O Barcelona e a Seleção Espanhola dão provas eloquentes de que futebol é jeito, não força e, muito menos, guerra.
Aí deve ter pesado algo que venho destacando e poucos levam em conta: o fato de que ele mandou um cupincha revelar às torcidas organizadas do Palmeiras quais eram os baladeiros do time. Ou seja, impotente para os disciplinar, transferiu a tarefa para os brucutus.
Só que a manobra acabou chegando ao conhecimento do elenco (e do meio). Aí o prestígio de Felipão despencou a zero, pois o que boleiro menos suporta são os traíras que os esfaqueiam pelas costas. E ninguém gosta de ser xingado ou agredido quando faz compras no shopping…
Como consequência, Felipão teve de deixar o cargo às pressas, pois perdera o comando da nau alviverde –que, como era previsível, seguiu à deriva até o mais amargo fim.
Nada disso foi esquecido, daí o terem relegado ao ostracismo na pesquisa do melhor técnico. E ele é o grande favorito da enquete do pior, cujo resultado será divulgado pelo UOL no próximo dia 2.
Que moral tem para ser o treinador da Seleção Brasileira?